NR Support https://nrsupport.com.br Tecnologia e informação. As principais notícias da internet aqui! Sun, 18 May 2025 07:27:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://nrsupport.com.br/wp-content/uploads/2025/05/cropped-logo-nr-redonda-32x32.png NR Support https://nrsupport.com.br 32 32 244649525 Bocejo vai além do tédio: o que esse reflexo revela sobre o cérebro humano https://nrsupport.com.br/2025/05/18/bocejo-vai-alem-do-tedio-o-que-esse-reflexo-revela-sobre-o-cerebro-humano/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/bocejo-vai-alem-do-tedio-o-que-esse-reflexo-revela-sobre-o-cerebro-humano/#respond Sun, 18 May 2025 07:27:22 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=221
Pesquisas apontam que o bocejo atua como mecanismo de resfriamento cerebral e está ligado à empatia social.
O bocejo, gesto comum e muitas vezes negligenciado, está longe de ser apenas um sinal de sono ou desinteresse. Cientistas vêm se dedicando a entender as razões por trás desse ato involuntário, presente em humanos e em diversos animais. A abertura ampla da boca, acompanhada por uma inspiração profunda e uma expiração curta, envolve mais do que aparenta. Evidências apontam que esse comportamento desempenha funções importantes ligadas à regulação da temperatura do cérebro e à empatia social.

Durante muito tempo, acreditava-se que o bocejo tinha como função principal aumentar o nível de oxigênio no cérebro. No entanto, pesquisas recentes indicam que essa explicação não se sustenta. Estudos demonstraram que alterações nas concentrações de oxigênio e dióxido de carbono no ar não influenciam a frequência dos bocejos. Isso afastou a ideia de que o reflexo estaria relacionado à necessidade respiratória.

A teoria mais aceita atualmente é a da termorregulação cerebral. De acordo com essa hipótese, o bocejo contribui para o resfriamento do cérebro. Ao inspirar o ar ambiente, mais frio do que a temperatura interna, e ao aumentar o fluxo sanguíneo na região facial, o corpo conseguiria dissipar calor, mantendo a estabilidade térmica do sistema nervoso.

Estudos reforçam a função térmica do bocejo

Pesquisas com mamíferos e aves mostram que a frequência de bocejos varia conforme a temperatura ambiente. Há um padrão conhecido como “janela térmica”, no qual os bocejos ocorrem com menos frequência em temperaturas muito altas ou muito baixas, e são mais comuns em faixas intermediárias, ideais para a troca de calor.

Experimentos realizados com ratos deram apoio adicional a essa teoria. Nesses estudos, sensores implantados no córtex pré-liminar dos animais registraram aumento da temperatura cerebral imediatamente antes do bocejo, seguido por uma queda acentuada nos minutos seguintes, retornando aos níveis normais. Isso indica que o bocejo tem papel ativo na manutenção da homeostase térmica do cérebro.

Reflexo contagioso e vínculos sociais

Outro aspecto curioso do bocejo é sua característica contagiosa. Ver, ouvir ou até mesmo ler sobre um bocejo pode fazer com que outras pessoas repitam o gesto. Esse comportamento é atribuído à atuação dos chamados neurônios-espelho — células cerebrais envolvidas na imitação de ações e no reconhecimento de emoções alheias.

O bocejo contagioso parece estar relacionado à empatia, sendo mais comum entre pessoas com laços afetivos próximos. Isso sugere que o ato também cumpre uma função social, contribuindo para a coesão e a conexão entre indivíduos de um grupo.

Revelações sobre o cérebro humano

As descobertas sobre o bocejo ajudam a compreender aspectos essenciais do funcionamento cerebral. Por um lado, reforçam a importância da regulação térmica para o bom desempenho cognitivo. Por outro, evidenciam como mecanismos cerebrais complexos, como os neurônios-espelho, permitem uma comunicação não verbal eficiente e contribuem para a construção de vínculos interpessoais.

Assim, o bocejo se revela como um reflexo multifuncional, que vai além da sonolência. Ele integra respostas fisiológicas, comportamentais e sociais, destacando-se como uma das muitas estratégias do cérebro para se manter eficiente, equilibrado e conectado ao ambiente.
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Funcionários que usam IA enfrentam estigma de preguiça e incompetência no trabalho https://nrsupport.com.br/2025/05/18/funcionarios-que-usam-ia-enfrentam-estigma-de-preguica-e-incompetencia-no-trabalho/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/funcionarios-que-usam-ia-enfrentam-estigma-de-preguica-e-incompetencia-no-trabalho/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:56 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=219
Estudo da Universidade Duke revela que o uso de inteligência artificial no ambiente profissional pode gerar julgamentos negativos e afetar até contratações, apesar dos ganhos de produtividade
Um estudo recente da Universidade Duke, nos Estados Unidos, aponta que funcionários que utilizam ferramentas de inteligência artificial, como ChatGPT e Gemini, enfrentam julgamentos negativos no ambiente de trabalho. Segundo a pesquisa, esses profissionais são frequentemente percebidos como mais preguiçosos, menos competentes, inseguros, descuidados e dependentes. A análise envolveu mais de 4.400 participantes e indicou que tanto colegas quanto chefes têm propensão a associar o uso da IA a traços negativos, mesmo que a tecnologia traga ganhos de produtividade.

Os pesquisadores destacam que o uso de inteligência artificial apresenta um dilema para trabalhadores. Apesar do potencial de melhorar o desempenho e otimizar tarefas, há um custo social embutido: o risco de ser mal interpretado por outros. Isso pode influenciar diretamente a decisão de adotar ou não tais tecnologias, mesmo quando são úteis e eficientes.

A pesquisa identificou ainda que os próprios usuários demonstram receio de revelar o uso da IA no trabalho, com medo de retaliações ou julgamentos. Essa relutância é especialmente comum entre aqueles que percebem que seus colegas ou gestores mantêm uma visão crítica sobre o uso da tecnologia.

Chefes que não usam IA tendem a discriminar candidatos que usam

O estudo também revelou um viés em processos seletivos. Gestores que não utilizam inteligência artificial mostraram-se menos inclinados a contratar candidatos que recorrem a esses recursos. Em contrapartida, líderes que já integram a IA em suas rotinas tendem a valorizar candidatos com o mesmo perfil tecnológico. Isso demonstra que o julgamento negativo não é apenas interpessoal, mas pode influenciar decisões estratégicas dentro das empresas, como contratações e promoções.

O viés também pode variar conforme o contexto e a função. Quando os participantes visualizaram cenários em que a IA gerava ganhos reais de produtividade ou se mostrava essencial para a tarefa, o julgamento negativo era atenuado. Da mesma forma, pessoas que já usam frequentemente ferramentas de IA tendem a ter avaliações mais neutras ou positivas sobre colegas que fazem o mesmo.

Barreiras sociais tornam-se obstáculo invisível à adoção da IA

O estudo da Universidade Duke reforça uma tendência que já havia sido registrada em levantamentos anteriores. Em uma pesquisa realizada pelo Slack em 2024, quase metade dos entrevistados relataram desconforto ao contar para seus chefes que usavam inteligência artificial. O medo de parecerem trapaceiros, incompetentes ou preguiçosos foi citado como o principal fator para o silêncio.

Para os autores da nova pesquisa, esses dados apontam para uma barreira social que ainda não tem recebido a devida atenção no debate sobre transformação digital. Segundo eles, enquanto a maioria dos estudos se concentra nos benefícios e desafios técnicos da IA, pouco se discute sobre as consequências sociais de seu uso no ambiente corporativo.

De acordo com os pesquisadores, a familiaridade com a tecnologia e as crenças pré-existentes sobre ela influenciam fortemente a forma como o uso da IA é avaliado. Quem não utiliza esses recursos tende a julgar mais severamente aqueles que o fazem. A conclusão do artigo é clara: a penalidade social associada ao uso da inteligência artificial deve ser considerada uma barreira significativa — e ainda negligenciada — na adoção dessa tecnologia.
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China: Janja critica TikTok e causa mal-estar durante reunião com Xi Jinping https://nrsupport.com.br/2025/05/18/china-janja-critica-tiktok-e-causa-mal-estar-durante-reuniao-com-xi-jinping/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/china-janja-critica-tiktok-e-causa-mal-estar-durante-reuniao-com-xi-jinping/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:55 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=217
Mulher de Lula surpreende ao falar mal do TikTok durante encontro oficial; presidente chinês afirma que Brasil pode regular ou banir a plataforma.
Durante uma reunião oficial entre Lula e o presidente da China, Xi Jinping, Janja causou desconforto, mais uma vez, ao levantar um tema inesperado: o impacto da rede social TikTok na política brasileira. A fala, considerada fora do protocolo, repercutiu negativamente entre os participantes da comitiva e autoridades chinesas.

De acordo com integrantes da delegação brasileira, Janja solicitou a palavra em um momento em que não estavam previstas intervenções. Na ocasião, ela comentou sobre os efeitos da rede social chinesa no avanço da extrema direita no Brasil, afirmando que o algoritmo do TikTok favorece esse espectro político. A manifestação da esposa de Lula teria deixado os presentes surpresos, uma vez que não se tratava de tema alinhado previamente.

O presidente Xi Jinping respondeu com diplomacia, afirmando que o Brasil tem plena legitimidade para regulamentar, ou até mesmo banir a plataforma, caso considere necessário. O comentário foi interpretado por alguns como um sinal de que a China reconhece a autonomia brasileira na gestão de plataformas digitais, mas também como uma tentativa de encerrar um assunto sensível com discrição.

Postura surpreende autoridades chinesas

O episódio foi descrito por um ministro brasileiro como constrangedor. “Ninguém entendeu nem o tema nem o motivo do pedido de fala”, afirmou um dos integrantes da comitiva, que avaliou o gesto como um ponto fora da curva em uma viagem que até então apresentava resultados positivos para o Brasil no campo diplomático e comercial.

A primeira-dama da China, Peng Liyuan, também teria se incomodado com a postura de Janja, considerada inadequada para a ocasião. A atitude da brasileira foi vista como desrespeitosa, principalmente por abordar um tema delicado envolvendo uma empresa de origem chinesa em um encontro de alto nível entre chefes de Estado.

O TikTok tem sido foco de tensões geopolíticas, sobretudo entre China e Estados Unidos. O governo americano tenta forçar a venda da operação da empresa chinesa no país a um grupo local, o que tem provocado desconforto nas relações diplomáticas com Pequim. Mencionar essa controvérsia durante uma reunião bilateral foi visto como imprudente por parte dos diplomatas envolvidos.

Repercussão e silêncio da assessoria

A atitude de Janja gerou comentários nos bastidores e foi registrada como um momento de tensão durante a visita oficial. Apesar da repercussão, até o momento, a assessoria de imprensa da primeira-dama não se pronunciou sobre o episódio. O governo brasileiro também não emitiu nota oficial sobre o incidente.

O encontro entre os presidentes fazia parte de uma agenda mais ampla, que visava fortalecer laços comerciais e diplomáticos entre Brasil e China, dois parceiros estratégicos no cenário internacional. Apesar do incidente envolvendo Janja, a visita manteve sua importância nas relações bilaterais.
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Apple investe em controle mental para iPhones e aposta em acessibilidade https://nrsupport.com.br/2025/05/18/apple-investe-em-controle-mental-para-iphones-e-aposta-em-acessibilidade/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/apple-investe-em-controle-mental-para-iphones-e-aposta-em-acessibilidade/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:54 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=215
Empresa desenvolve tecnologia com sinais neurais para permitir que pessoas com mobilidade reduzida operem dispositivos Apple com o pensamento
A Apple está desenvolvendo uma tecnologia inovadora que poderá permitir o controle de iPhones, iPads e outros dispositivos apenas com o uso da mente. Segundo o Wall Street Journal, a empresa trabalha em parceria com a startup de neurotecnologia Synchron para criar uma interface cérebro-computador capaz de transformar impulsos neurais em comandos digitais. A iniciativa visa ampliar a acessibilidade para usuários com mobilidade limitada, como pacientes com ELA (esclerose lateral amiotrófica) ou lesões graves na medula espinhal.

O projeto ainda está em fase experimental, mas representa um passo promissor em direção a uma nova era de interação com dispositivos. A tecnologia utiliza implantes cerebrais que captam sinais neurais e os convertem em comandos que permitem navegação pelas telas, integrando-se ao recurso de acessibilidade “controle por interruptor”, já existente nos sistemas operacionais da Apple.

Implantes cerebrais e controle neural: o funcionamento da tecnologia

O sistema em desenvolvimento tem como base o Stentrode, um dispositivo da Synchron implantado em uma veia próxima ao córtex motor do cérebro. O implante contém eletrodos capazes de captar sinais neurais e enviá-los a um dispositivo Apple, onde são interpretados como comandos para selecionar ícones e realizar ações na tela.

Um dos primeiros usuários da tecnologia, diagnosticado com ELA, já conseguiu controlar um iPhone e utilizar o headset Vision Pro apenas com o pensamento. Apesar do avanço, a navegação ainda é mais lenta do que com métodos tradicionais, e a precisão permanece limitada. A interface não simula por completo o uso de um toque na tela ou de um cursor de mouse, o que mostra que há desafios técnicos a serem superados antes da adoção em larga escala.

Como parte da estratégia para fomentar a inovação nesse segmento, a Apple deve lançar ainda este ano um padrão aberto que permitirá a desenvolvedores terceiros criar soluções compatíveis com a interface neural. A medida visa acelerar a criação de ecossistemas acessíveis para diferentes perfis de usuários.

Tecnologia em estágio inicial e previsão de lançamento

A adoção comercial das interfaces cérebro-computador ainda está distante do grande público. A estimativa atual é que cerca de 150 mil pessoas nos Estados Unidos possam se beneficiar da tecnologia nos próximos anos. A previsão é que os primeiros produtos comercialmente disponíveis cheguem ao mercado por volta de 2030, embora empresas envolvidas não descartem a possibilidade de lançamentos antecipados.

Outras empresas também atuam no setor, como a Neuralink, de Elon Musk, que já implantou seu dispositivo N1 em humanos. Com mais eletrodos inseridos diretamente no tecido cerebral, o sistema da Neuralink consegue captar mais dados e oferecer controle mais rápido e preciso, mas enfrenta desafios semelhantes no que diz respeito à aprovação regulatória e segurança a longo prazo.

A Apple posiciona-se estrategicamente para liderar essa nova fase da computação, voltada à acessibilidade e ao uso de interfaces neurais. A tecnologia promete transformar não apenas a forma como pessoas com mobilidade reduzida interagem com seus dispositivos, mas também abrir caminhos para futuras aplicações em comunicação, produtividade e entretenimento.
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China usa maior radiotelescópio do mundo para encontrar gelo na Lua https://nrsupport.com.br/2025/05/18/china-usa-maior-radiotelescopio-do-mundo-para-encontrar-gelo-na-lua/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/china-usa-maior-radiotelescopio-do-mundo-para-encontrar-gelo-na-lua/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:22 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=212
Nos últimos anos, cientistas têm apostado que o polo sul da Lua pode esconder grandes quantidades de gelo de água.
Usando o maior e mais sensível radiotelescópio de antena parabólica única do mundo, a China obteve novos dados sobre a presença de gelo de água no polo sul da Lua. Essas descobertas são especialmente importantes, já que diversos países planejam enviar astronautas para estadias prolongadas na superfície lunar nos próximos anos.

Diferentemente das missões Apollo, que duravam apenas alguns dias, as futuras explorações devem envolver a permanência de humanos por períodos mais longos. Para isso, será essencial o uso de recursos locais — como água e oxigênio — fundamentais para a sobrevivência e construção de bases lunares.

Gelo mais profundo do que o esperado

Nos últimos anos, os cientistas têm direcionado sua atenção ao polo sul lunar, uma região que abriga crateras permanentemente sombreadas. Como essas áreas nunca recebem luz solar direta, há a possibilidade de que preservem água congelada há bilhões de anos.

As novas observações feitas pelo Telescópio Esférico de Abertura de Quinhentos Metros (FAST), na China, em conjunto com um radar de dispersão incoerente em Sanya (SYISR), indicam que o gelo de água está mais profundo do que se imaginava. Em vez de estar na superfície, ele parece estar enterrado sob camadas de solo lunar, o que torna sua extração mais desafiadora.

Segundo estudo publicado na revista Science Bulletin, o gelo representa cerca de 6% do material encontrado nos primeiros 10 metros da superfície, estando distribuído de forma fragmentada sob o solo. De acordo com o South China Morning Post, essas descobertas podem ser cruciais para definir os locais ideais para pousos e construção de bases lunares. No entanto, os autores admitem que os dados ainda são preliminares, e será preciso combinar informações de vários observatórios para uma compreensão mais precisa.

A presença de gelo na Lua foi confirmada pela primeira vez em 2018, com instrumentos da NASA e da agência espacial indiana. Contudo, o cientista Shuai Li, responsável por aquela descoberta, alertou em 2023 que talvez não haja gelo suficiente para sustentar a colonização simultânea por várias nações.

Para 2026, está prevista a missão chinesa Chang’e-7, que investigará diretamente a quantidade e o estado do gelo de água no polo sul lunar. O objetivo é não apenas saber quanto gelo existe, mas também entender como ele se formou.

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O futuro é humanoide: a nova disputa tecnológica global https://nrsupport.com.br/2025/05/18/o-futuro-e-humanoide-a-nova-disputa-tecnologica-global/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/o-futuro-e-humanoide-a-nova-disputa-tecnologica-global/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:22 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=208
China, Estados Unidos e Europa investem bilhões na corrida por robôs com forma humana, mas o desafio vai muito além da aparência.
Os robôs humanoides, máquinas com formato semelhante ao corpo humano, estão no centro de uma corrida tecnológica bilionária entre China, Estados Unidos e Europa. A promessa dessas máquinas é revolucionar setores industriais e, futuramente, domésticos — mas os desafios técnicos e econômicos ainda são significativos.

A ascensão dos humanóides na indústria

Na feira Hannover Messe, na Alemanha, o robô G1 da empresa chinesa Unitree chamou atenção pela agilidade e aparência cativante. Menor e mais barato que seus concorrentes, custa cerca de US$ 16 mil e vem sendo comercializado principalmente para instituições de pesquisa e empresas de tecnologia. Sua aparência humanizada atrai o público, mas ele ainda depende de controle remoto ou programação prévia para funcionar.

Empresas como Tesla, BMW e Hyundai também estão investindo pesado. Elon Musk prometeu milhares de robôs “Optimus” ainda este ano para uso nas fábricas da Tesla. A Hyundai, por sua vez, aposta na Boston Dynamics e sua infraestrutura para robótica avançada.

A vantagem chinesa

A China tem mostrado clara liderança na área. O país concentra quase 60% do financiamento global para robôs humanoides e conta com forte apoio estatal. Centros como o de Xangai aceleram a capacitação e o desenvolvimento desses robôs com apoio governamental, tornando o processo de pesquisa e produção mais acessível e rápido.

Além disso, o ecossistema de fabricação local — com motores, baterias e sensores já sendo produzidos em massa — dá uma vantagem logística imensa às empresas chinesas.

O desafio europeu e americano

Enquanto isso, empresas na Europa e nos EUA enfrentam custos mais altos e dependência de componentes asiáticos. Bren Pierce, fundador da startup britânica Kinisi, reconhece isso ao optar por produzir o robô KR1 na Ásia, mesmo com projeto britânico. Para driblar os custos e a complexidade de um formato humanoide completo, ele desenhou o KR1 sem pernas, focando em ambientes com piso plano, como fábricas.

Sua aposta é na simplicidade: um robô que qualquer funcionário possa treinar rapidamente, sem necessidade de especialistas. Isso reflete uma estratégia prática para competir num mercado em que a forma humana ainda é mais um apelo visual do que uma necessidade funcional.

Robôs domésticos ainda são um sonho distante

Apesar do entusiasmo, a ideia de robôs humanoides em casas ainda está longe de se concretizar. A inteligência artificial atual ainda não oferece lógica e raciocínio suficientes para lidar com ambientes imprevisíveis, como um lar.

Até mesmo Pierce, otimista declarado, estima que robôs multifuncionais e confiáveis para uso doméstico só se tornem realidade em 10 a 15 anos.

Quem lidera a corrida?

A China, com sua produção eficiente, cadeia de suprimentos consolidada e apoio governamental, está na frente. Enquanto isso, empresas ocidentais tentam inovar em design, usabilidade e software para se manterem competitivas. A corrida está longe de acabar, mas os próximos anos serão decisivos para definir quem dominará o mercado dos robôs humanoides.
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Robô se ‘descontrola’ e assusta operários em linha de montagem industrial https://nrsupport.com.br/2025/05/18/robo-se-descontrola-e-assusta-operarios-em-linha-de-montagem-industrial/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/robo-se-descontrola-e-assusta-operarios-em-linha-de-montagem-industrial/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:20 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=205
Imagens mostram robô agindo de forma inesperada e derrubando objetos em fábrica não identificada.
Um incidente incomum ocorrido dentro de uma fábrica tem gerado debate nas redes sociais após um vídeo de câmera de segurança ser divulgado. A gravação mostra um robô humanoide aparentemente saindo de controle e assustando os trabalhadores que o operavam em uma linha de montagem. O local e a data exata do ocorrido ainda não foram confirmados.

Nas imagens, que rapidamente viralizaram, o robô aparece preso a uma espécie de guindaste em miniatura. Enquanto isso, dois homens – um sentado diante de um computador e outro de pé próximo à máquina – parecem conversar normalmente, até que o equipamento começa a agir de maneira inesperada.

Segundo informações do site “NeedToKnow”, o robô levanta e abaixa os braços de forma brusca, repetindo o gesto com crescente intensidade e agressividade. O comportamento da máquina chamou atenção por parecer ter sido iniciado de forma espontânea, sem um comando visível dos operadores.

A situação se torna mais tensa quando o robô começa a se mover para frente, em uma tentativa interpretada por internautas como um esforço para se libertar da estrutura que o mantinha suspenso. Durante a sequência, o monitor do computador é derrubado no chão e diversos objetos sobre a mesa são arremessados, intensificando a sensação de descontrole.

Em determinado momento, um dos trabalhadores tenta conter a movimentação do robô puxando o guindaste por trás, numa tentativa de interromper a sequência de ações caóticas. No entanto, o vídeo termina antes de mostrar como a situação foi resolvida.

Confira o vídeo em https://twitter.com/K24English/status/1918288929058443562

Desdobramentos ainda desconhecidos

Até o momento, não há informações precisas sobre o desfecho do caso ou sobre eventuais danos materiais e pessoais. Tampouco se sabe qual empresa estava envolvida ou se o robô era parte de uma fase de testes ou já estava em uso no processo produtivo.

A ausência de dados oficiais tem alimentado especulações nas redes sociais, com usuários discutindo a possibilidade de falhas no sistema de controle, erros de programação ou até mesmo ações não autorizadas por comandos externos. O conteúdo também reacendeu debates sobre os riscos envolvidos na automação com robôs avançados, especialmente em ambientes industriais.

Reflexo de preocupações crescentes

Especialistas em inteligência artificial e robótica têm alertado para a importância de implementar sistemas de segurança rigorosos em máquinas dotadas de mobilidade e capacidade de interação física. Mesmo que episódios como esse ainda sejam relativamente raros, eles servem como lembrete de que o avanço tecnológico precisa ser acompanhado por medidas eficazes de contenção e monitoramento.

O caso continua sem esclarecimentos adicionais. Nenhuma autoridade ou empresa se manifestou oficialmente sobre o vídeo até o momento da publicação desta reportagem. A origem exata das imagens ainda está sendo investigada por usuários da internet e por veículos de comunicação especializados em tecnologia.

Se surgirem novas informações sobre o ocorrido, este texto será atualizado.
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Ministério das Comunicações recebe 1,5 mil computadores para inclusão digital https://nrsupport.com.br/2025/05/18/ministerio-das-comunicacoes-recebe-15-mil-computadores-para-inclusao-digital/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/ministerio-das-comunicacoes-recebe-15-mil-computadores-para-inclusao-digital/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:19 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=203

Equipamentos doados por órgãos federais serão recondicionados e entregues a escolas públicas do Distrito Federal e do Nordeste.

O Ministério das Comunicações anunciou o recebimento de 1.500 computadores doados pelo Banco do Brasil e pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). A doação integra as ações do programa Computadores para a Inclusão, que promove o reaproveitamento de equipamentos de informática em prol da ampliação do acesso à tecnologia em regiões carentes do país.

As máquinas serão submetidas a um processo de triagem, passando por reparos técnicos e limpeza. Após o recondicionamento, os equipamentos serão encaminhados a escolas públicas localizadas no Distrito Federal e em estados do Nordeste. Além dessas instituições, também serão beneficiadas iniciativas de inclusão digital que atuam em comunidades vulneráveis e áreas de difícil acesso.

Ações voltadas à inclusão digital

O programa Computadores para a Inclusão é uma iniciativa do Governo Federal com o objetivo de democratizar o acesso à tecnologia da informação. Ele funciona por meio da recuperação de equipamentos usados, que são doados para instituições públicas, organizações sem fins lucrativos e comunidades que enfrentam dificuldades de acesso à conectividade e ao conhecimento digital.

Segundo Hermano Tercius, secretário nacional de telecomunicações do Ministério das Comunicações, a proposta vai além da simples entrega de computadores. “O Computadores para a Inclusão é um programa que leva inclusão digital na veia. Ele doa computadores para escolas e comunidades que não teriam como adquirir esses equipamentos, e também oferece treinamento. Vemos na prática pessoas mudando de vida”, afirmou o secretário.

Além da doação de computadores, o programa promove capacitação em habilidades digitais básicas, contribuindo para o desenvolvimento de competências tecnológicas nas comunidades atendidas. Isso fortalece o papel da educação e da tecnologia como instrumentos de transformação social e inclusão.

Alcance e impacto do programa

Desde sua criação, o Computadores para a Inclusão já distribuiu mais de 59 mil computadores em todo o país. Esses equipamentos foram direcionados a mais de 5 mil Pontos de Inclusão Digital, que estão presentes em cerca de 1.200 municípios. A abrangência nacional do programa permite que escolas públicas de diversas regiões, especialmente do Norte e Nordeste, montem ou ampliem seus laboratórios de informática.

A iniciativa está alinhada com uma das diretrizes centrais do Governo Federal, que busca ampliar o acesso à internet e à tecnologia em todo o território nacional. A política pública busca reduzir desigualdades regionais e sociais, especialmente por meio da conectividade em ambientes escolares.

A expectativa é de que novas doações como essa continuem ocorrendo, com o envolvimento de outros órgãos públicos e empresas. Dessa forma, mais estudantes poderão se beneficiar de ambientes conectados e equipados para o aprendizado digital.

Fonte: Brasil 61

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Estado do Rio adota inteligência artificial em processos administrativos https://nrsupport.com.br/2025/05/18/estado-do-rio-adota-inteligencia-artificial-em-processos-administrativos/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/estado-do-rio-adota-inteligencia-artificial-em-processos-administrativos/#respond Sun, 18 May 2025 07:05:21 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=122
Controladoria Geral do Estado implementará sistema inteligente para acelerar tramitação e reforçar capacidade analítica no SEI. 
O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou a adoção de inteligência artificial (IA) como parte de uma estratégia para modernizar e tornar mais eficiente a gestão pública. A medida será implantada inicialmente pela Controladoria Geral do Estado (CGE-RJ), que passará a utilizar a tecnologia nos Processos Administrativos Eletrônicos (SEI), com o objetivo de acelerar a tramitação interna e ampliar a capacidade de análise técnica de seus servidores.

A iniciativa marca o início do uso sistemático da IA por órgãos do governo estadual e representa um avanço significativo no processo de transformação digital da administração pública fluminense. A implementação está prevista para ocorrer ainda neste mês, com a integração da Solução ANIA — ferramenta baseada em inteligência artificial — ao ambiente do SEI.

De acordo com o governador Cláudio Castro, a incorporação de novas tecnologias tem como meta gerar mais agilidade na execução de tarefas e aumentar a produtividade do funcionalismo. “Essa iniciativa reforça o compromisso do nosso governo com a inovação, além de contribuir para a agilidade dos processos e com o aumento da produtividade dos servidores. Assim, garantimos mais resultados para o Estado do Rio de Janeiro e, consequentemente, para a sociedade fluminense”, destacou.

Solução ANIA será aplicada de forma gradativa

A ferramenta a ser adotada é a ANIA.SEI, um módulo que se integra ao sistema de processos eletrônicos e que já passou por testes de integração, devendo entrar em funcionamento nos próximos dias. A implantação ocorre em parceria com a Secretaria de Transformação Digital, por meio do Proderj, e será feita de maneira gradual para assegurar uma adaptação segura e estruturada por parte da equipe técnica.

Segundo o controlador-geral do Estado, Demétrio Farah, a expectativa é que a nova tecnologia contribua diretamente para o aumento da eficácia nas análises e na tomada de decisões administrativas. “O uso da inteligência artificial irá aperfeiçoar as análises dos processos, no âmbito da CGE-RJ, e contribuirá para a tomada de decisões com mais celeridade e assertividade”, afirmou Farah.

O sistema ANIA é projetado para reconhecer padrões, analisar dados e auxiliar na identificação de informações relevantes, o que deve otimizar o tempo dos analistas e permitir que os servidores se dediquem a etapas mais complexas e estratégicas dos processos.

Projeto conta com apoio de especialista em transformação digital

Para orientar a aplicação prática da iniciativa, a CGE-RJ está contando com a colaboração do secretário de Controle Externo de Governança, Inovação e Transformação Digital do Tribunal de Contas da União (TCU), Wesley Vaz. Reconhecido como uma das principais referências nacionais na implementação de tecnologias emergentes no setor público, Vaz está contribuindo com sua experiência e com uma metodologia própria de viabilização de projetos digitais, fundamentada em vivências institucionais e aprendizados acumulados ao longo dos anos.

A Controladoria acredita que a adoção da IA poderá se estender a outras esferas do governo estadual futuramente, impulsionando ganhos de eficiência, transparência e controle. A iniciativa também se alinha aos esforços do estado em promover a transformação digital de serviços públicos, com foco na inovação como ferramenta de aprimoramento da gestão.

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IA no mercado de trabalho: produtividade cresce, mas desafios permanecem https://nrsupport.com.br/2025/05/18/ia-no-mercado-de-trabalho-produtividade-cresce-mas-desafios-permanecem/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/ia-no-mercado-de-trabalho-produtividade-cresce-mas-desafios-permanecem/#respond Sun, 18 May 2025 07:03:35 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=120
Estudos revelam que tecnologia já impacta 88% das empresas, criando oportunidades e riscos para profissionais. 
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A inteligência artificial está transformando radicalmente o ambiente de trabalho, segundo o Relatório Anual de Impacto da Tecnologia da Tech.co. Dados mostram que 88% dos gestores observaram aumento na produtividade após a adoção de ferramentas de IA nos últimos 12 meses. Enquanto isso, pesquisas da McKinsey projetam que a tecnologia pode gerar 133 milhões de novas posições globais até 2030, embora também substitua funções existentes.

O impacto vai além dos números: 61% dos profissionais relatam melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho graças à automação de tarefas repetitivas. Estudo do Bipartisan Policy Center comprova que funcionários usando ChatGPT concluem atividades 44% mais rápido. No entanto, a Goldman Sachs alerta que até 300 milhões de empregos estão vulneráveis à automação, especialmente cargos operacionais com menor remuneração.

Especialistas destacam que o desafio atual está na requalificação da força de trabalho e na adaptação às novas demandas do mercado. Enquanto algumas profissões desaparecem, outras surgem – como engenheiros de prompt e especialistas em ética de IA. O relatório sugere que empresas e governos precisarão investir em educação digital para garantir uma transição equilibrada nesta nova era do trabalho.

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