Geral – NR Support https://nrsupport.com.br Tecnologia e informação. As principais notícias da internet aqui! Sun, 18 May 2025 07:27:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://nrsupport.com.br/wp-content/uploads/2025/05/cropped-logo-nr-redonda-32x32.png Geral – NR Support https://nrsupport.com.br 32 32 244649525 Bocejo vai além do tédio: o que esse reflexo revela sobre o cérebro humano https://nrsupport.com.br/2025/05/18/bocejo-vai-alem-do-tedio-o-que-esse-reflexo-revela-sobre-o-cerebro-humano/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/bocejo-vai-alem-do-tedio-o-que-esse-reflexo-revela-sobre-o-cerebro-humano/#respond Sun, 18 May 2025 07:27:22 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=221
Pesquisas apontam que o bocejo atua como mecanismo de resfriamento cerebral e está ligado à empatia social.
O bocejo, gesto comum e muitas vezes negligenciado, está longe de ser apenas um sinal de sono ou desinteresse. Cientistas vêm se dedicando a entender as razões por trás desse ato involuntário, presente em humanos e em diversos animais. A abertura ampla da boca, acompanhada por uma inspiração profunda e uma expiração curta, envolve mais do que aparenta. Evidências apontam que esse comportamento desempenha funções importantes ligadas à regulação da temperatura do cérebro e à empatia social.

Durante muito tempo, acreditava-se que o bocejo tinha como função principal aumentar o nível de oxigênio no cérebro. No entanto, pesquisas recentes indicam que essa explicação não se sustenta. Estudos demonstraram que alterações nas concentrações de oxigênio e dióxido de carbono no ar não influenciam a frequência dos bocejos. Isso afastou a ideia de que o reflexo estaria relacionado à necessidade respiratória.

A teoria mais aceita atualmente é a da termorregulação cerebral. De acordo com essa hipótese, o bocejo contribui para o resfriamento do cérebro. Ao inspirar o ar ambiente, mais frio do que a temperatura interna, e ao aumentar o fluxo sanguíneo na região facial, o corpo conseguiria dissipar calor, mantendo a estabilidade térmica do sistema nervoso.

Estudos reforçam a função térmica do bocejo

Pesquisas com mamíferos e aves mostram que a frequência de bocejos varia conforme a temperatura ambiente. Há um padrão conhecido como “janela térmica”, no qual os bocejos ocorrem com menos frequência em temperaturas muito altas ou muito baixas, e são mais comuns em faixas intermediárias, ideais para a troca de calor.

Experimentos realizados com ratos deram apoio adicional a essa teoria. Nesses estudos, sensores implantados no córtex pré-liminar dos animais registraram aumento da temperatura cerebral imediatamente antes do bocejo, seguido por uma queda acentuada nos minutos seguintes, retornando aos níveis normais. Isso indica que o bocejo tem papel ativo na manutenção da homeostase térmica do cérebro.

Reflexo contagioso e vínculos sociais

Outro aspecto curioso do bocejo é sua característica contagiosa. Ver, ouvir ou até mesmo ler sobre um bocejo pode fazer com que outras pessoas repitam o gesto. Esse comportamento é atribuído à atuação dos chamados neurônios-espelho — células cerebrais envolvidas na imitação de ações e no reconhecimento de emoções alheias.

O bocejo contagioso parece estar relacionado à empatia, sendo mais comum entre pessoas com laços afetivos próximos. Isso sugere que o ato também cumpre uma função social, contribuindo para a coesão e a conexão entre indivíduos de um grupo.

Revelações sobre o cérebro humano

As descobertas sobre o bocejo ajudam a compreender aspectos essenciais do funcionamento cerebral. Por um lado, reforçam a importância da regulação térmica para o bom desempenho cognitivo. Por outro, evidenciam como mecanismos cerebrais complexos, como os neurônios-espelho, permitem uma comunicação não verbal eficiente e contribuem para a construção de vínculos interpessoais.

Assim, o bocejo se revela como um reflexo multifuncional, que vai além da sonolência. Ele integra respostas fisiológicas, comportamentais e sociais, destacando-se como uma das muitas estratégias do cérebro para se manter eficiente, equilibrado e conectado ao ambiente.
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Funcionários que usam IA enfrentam estigma de preguiça e incompetência no trabalho https://nrsupport.com.br/2025/05/18/funcionarios-que-usam-ia-enfrentam-estigma-de-preguica-e-incompetencia-no-trabalho/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/funcionarios-que-usam-ia-enfrentam-estigma-de-preguica-e-incompetencia-no-trabalho/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:56 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=219
Estudo da Universidade Duke revela que o uso de inteligência artificial no ambiente profissional pode gerar julgamentos negativos e afetar até contratações, apesar dos ganhos de produtividade
Um estudo recente da Universidade Duke, nos Estados Unidos, aponta que funcionários que utilizam ferramentas de inteligência artificial, como ChatGPT e Gemini, enfrentam julgamentos negativos no ambiente de trabalho. Segundo a pesquisa, esses profissionais são frequentemente percebidos como mais preguiçosos, menos competentes, inseguros, descuidados e dependentes. A análise envolveu mais de 4.400 participantes e indicou que tanto colegas quanto chefes têm propensão a associar o uso da IA a traços negativos, mesmo que a tecnologia traga ganhos de produtividade.

Os pesquisadores destacam que o uso de inteligência artificial apresenta um dilema para trabalhadores. Apesar do potencial de melhorar o desempenho e otimizar tarefas, há um custo social embutido: o risco de ser mal interpretado por outros. Isso pode influenciar diretamente a decisão de adotar ou não tais tecnologias, mesmo quando são úteis e eficientes.

A pesquisa identificou ainda que os próprios usuários demonstram receio de revelar o uso da IA no trabalho, com medo de retaliações ou julgamentos. Essa relutância é especialmente comum entre aqueles que percebem que seus colegas ou gestores mantêm uma visão crítica sobre o uso da tecnologia.

Chefes que não usam IA tendem a discriminar candidatos que usam

O estudo também revelou um viés em processos seletivos. Gestores que não utilizam inteligência artificial mostraram-se menos inclinados a contratar candidatos que recorrem a esses recursos. Em contrapartida, líderes que já integram a IA em suas rotinas tendem a valorizar candidatos com o mesmo perfil tecnológico. Isso demonstra que o julgamento negativo não é apenas interpessoal, mas pode influenciar decisões estratégicas dentro das empresas, como contratações e promoções.

O viés também pode variar conforme o contexto e a função. Quando os participantes visualizaram cenários em que a IA gerava ganhos reais de produtividade ou se mostrava essencial para a tarefa, o julgamento negativo era atenuado. Da mesma forma, pessoas que já usam frequentemente ferramentas de IA tendem a ter avaliações mais neutras ou positivas sobre colegas que fazem o mesmo.

Barreiras sociais tornam-se obstáculo invisível à adoção da IA

O estudo da Universidade Duke reforça uma tendência que já havia sido registrada em levantamentos anteriores. Em uma pesquisa realizada pelo Slack em 2024, quase metade dos entrevistados relataram desconforto ao contar para seus chefes que usavam inteligência artificial. O medo de parecerem trapaceiros, incompetentes ou preguiçosos foi citado como o principal fator para o silêncio.

Para os autores da nova pesquisa, esses dados apontam para uma barreira social que ainda não tem recebido a devida atenção no debate sobre transformação digital. Segundo eles, enquanto a maioria dos estudos se concentra nos benefícios e desafios técnicos da IA, pouco se discute sobre as consequências sociais de seu uso no ambiente corporativo.

De acordo com os pesquisadores, a familiaridade com a tecnologia e as crenças pré-existentes sobre ela influenciam fortemente a forma como o uso da IA é avaliado. Quem não utiliza esses recursos tende a julgar mais severamente aqueles que o fazem. A conclusão do artigo é clara: a penalidade social associada ao uso da inteligência artificial deve ser considerada uma barreira significativa — e ainda negligenciada — na adoção dessa tecnologia.
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China: Janja critica TikTok e causa mal-estar durante reunião com Xi Jinping https://nrsupport.com.br/2025/05/18/china-janja-critica-tiktok-e-causa-mal-estar-durante-reuniao-com-xi-jinping/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/china-janja-critica-tiktok-e-causa-mal-estar-durante-reuniao-com-xi-jinping/#respond Sun, 18 May 2025 07:24:55 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=217
Mulher de Lula surpreende ao falar mal do TikTok durante encontro oficial; presidente chinês afirma que Brasil pode regular ou banir a plataforma.
Durante uma reunião oficial entre Lula e o presidente da China, Xi Jinping, Janja causou desconforto, mais uma vez, ao levantar um tema inesperado: o impacto da rede social TikTok na política brasileira. A fala, considerada fora do protocolo, repercutiu negativamente entre os participantes da comitiva e autoridades chinesas.

De acordo com integrantes da delegação brasileira, Janja solicitou a palavra em um momento em que não estavam previstas intervenções. Na ocasião, ela comentou sobre os efeitos da rede social chinesa no avanço da extrema direita no Brasil, afirmando que o algoritmo do TikTok favorece esse espectro político. A manifestação da esposa de Lula teria deixado os presentes surpresos, uma vez que não se tratava de tema alinhado previamente.

O presidente Xi Jinping respondeu com diplomacia, afirmando que o Brasil tem plena legitimidade para regulamentar, ou até mesmo banir a plataforma, caso considere necessário. O comentário foi interpretado por alguns como um sinal de que a China reconhece a autonomia brasileira na gestão de plataformas digitais, mas também como uma tentativa de encerrar um assunto sensível com discrição.

Postura surpreende autoridades chinesas

O episódio foi descrito por um ministro brasileiro como constrangedor. “Ninguém entendeu nem o tema nem o motivo do pedido de fala”, afirmou um dos integrantes da comitiva, que avaliou o gesto como um ponto fora da curva em uma viagem que até então apresentava resultados positivos para o Brasil no campo diplomático e comercial.

A primeira-dama da China, Peng Liyuan, também teria se incomodado com a postura de Janja, considerada inadequada para a ocasião. A atitude da brasileira foi vista como desrespeitosa, principalmente por abordar um tema delicado envolvendo uma empresa de origem chinesa em um encontro de alto nível entre chefes de Estado.

O TikTok tem sido foco de tensões geopolíticas, sobretudo entre China e Estados Unidos. O governo americano tenta forçar a venda da operação da empresa chinesa no país a um grupo local, o que tem provocado desconforto nas relações diplomáticas com Pequim. Mencionar essa controvérsia durante uma reunião bilateral foi visto como imprudente por parte dos diplomatas envolvidos.

Repercussão e silêncio da assessoria

A atitude de Janja gerou comentários nos bastidores e foi registrada como um momento de tensão durante a visita oficial. Apesar da repercussão, até o momento, a assessoria de imprensa da primeira-dama não se pronunciou sobre o episódio. O governo brasileiro também não emitiu nota oficial sobre o incidente.

O encontro entre os presidentes fazia parte de uma agenda mais ampla, que visava fortalecer laços comerciais e diplomáticos entre Brasil e China, dois parceiros estratégicos no cenário internacional. Apesar do incidente envolvendo Janja, a visita manteve sua importância nas relações bilaterais.
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IA no mercado de trabalho: produtividade cresce, mas desafios permanecem https://nrsupport.com.br/2025/05/18/ia-no-mercado-de-trabalho-produtividade-cresce-mas-desafios-permanecem/ https://nrsupport.com.br/2025/05/18/ia-no-mercado-de-trabalho-produtividade-cresce-mas-desafios-permanecem/#respond Sun, 18 May 2025 07:03:35 +0000 https://nrsupport.com.br/?p=120
Estudos revelam que tecnologia já impacta 88% das empresas, criando oportunidades e riscos para profissionais. 
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A inteligência artificial está transformando radicalmente o ambiente de trabalho, segundo o Relatório Anual de Impacto da Tecnologia da Tech.co. Dados mostram que 88% dos gestores observaram aumento na produtividade após a adoção de ferramentas de IA nos últimos 12 meses. Enquanto isso, pesquisas da McKinsey projetam que a tecnologia pode gerar 133 milhões de novas posições globais até 2030, embora também substitua funções existentes.

O impacto vai além dos números: 61% dos profissionais relatam melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho graças à automação de tarefas repetitivas. Estudo do Bipartisan Policy Center comprova que funcionários usando ChatGPT concluem atividades 44% mais rápido. No entanto, a Goldman Sachs alerta que até 300 milhões de empregos estão vulneráveis à automação, especialmente cargos operacionais com menor remuneração.

Especialistas destacam que o desafio atual está na requalificação da força de trabalho e na adaptação às novas demandas do mercado. Enquanto algumas profissões desaparecem, outras surgem – como engenheiros de prompt e especialistas em ética de IA. O relatório sugere que empresas e governos precisarão investir em educação digital para garantir uma transição equilibrada nesta nova era do trabalho.

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